Sintomas da dengue e Abastecimento de água
Título
Sintomas da dengue e Abastecimento de água
N°
VIDEO-04_09_2021-DEPOI-003-parte2
Tema
Sintomas da dengue e Abastecimento de água
Resumo
Sintomas da dengue
Abastecimento de água
Abastecimento de água
Data do registro
04/09/2021
Tipo de Registro/Formato
Vídeo digital
Extensão do arquivo
Mp4
Fotógrafo (a) ou responsável pela Filmagem
Silmara Kuster
Entrevistado(a) ou Entrevistados (as)
Solange Almeida, Marisa Lene e Maria de Fátima
Geolocalização
15°46'25.1"S 48°00'11.9"W
Transcrição/degravação da entrevista
Abadia Teixeira: Fátima, você já teve dengue?
Maria de Fátima: Já, tive dengue.
Abadia Teixeira: Como foi?
Maria de Fátima: Não foi [não consegui compreender]. Só a dor de cabeça, a dor no corpo, nas juntas, aquela coceira no corpo, aquelas caroçeiras no corpo.
Abadia Teixeira: Manchas vermelhas?
Maria de Fátima: Aham, as manchas vermelhas.
Alguém: Mas faz tempo já?
Maria de Fátima: Foi no começo da Estrutural, que tinha os tambores, a gente pegava água no ponto, aí eu peguei.
Entrevistadora: Como que é essa questão da água? A senhora pode explicar? Pegava água aonde?
Maria de Fátima: Pegava água nos pontos de água, porque o caminhão pipa enchia os tambores né, as caixas d’água e a gente pegava.
Entrevistadora: A senhora lembra que ano foi?
Maria de Fátima: Não sei.
Entrevistadora: Mas então na época que não tinha água encanada?
Maria de Fátima: É, não tinha água encanada.
Vozes ao fundo: 1994, 1998, por aí.
Entrevistadora: E isso em que lugar aqui na Estrutural? Onde a senhora mora hoje?
Maria de Fátima: Aqui na Estrutural era… eu não sei a quadra, era lá do outro lado da minha quadra 8, aí têm as outras quadras, aí a gente pegava no ponto.
Abadia Teixeira: O endereço mudou muito né? Ah, você não sabe onde era o ponto de pegar a água né? Porque o caminhão pipa, o que que ele fazia, ele deixava a água em alguns pontos da Estrutural. Lá perto do Ponto de Memória era um ponto né, na rua da Marisa também, era pertinho da Casa dos Movimentos e todas as pessoas ali de perto buscava água lá, então nessa época Fátima, muita gente deve ter pegado dengue na Estrutural né? Assim, gente que você conhece?
Maria de Fátima: Meus meninos pegaram também, os três meninos que eu tinha.
Abadia Teixeira: E como é que você sabia que era dengue? Você chegou a fazer exame?
Maria de Fátima: Eu fiz no postinho ali, aí fiz o exame, aí deu que era dengue.
Abadia Teixeira: A equipe dos meninos que trabalhavam com a dengue era presente nessa época?
Maria de Fátima: Era.
Marisa Lene: Eu acho que é a equipe que mais funciona assim, na minha opinião, até hoje, eles fazem um trabalho bem contínuo, bem preciso, eu acho o trabalho deles interessante. Inclusive eu estou até pensando em me candidatar agora.
Abadia Teixeira: É verdade, está aberto né? Até dia 21 né? Eu pensei também.
Marisa Lene: Só que é muita exigência.
Abadia Teixeira: Marisa, você também deu dengue? E na sua casa?
Marisa Lene: Não, teve os meus filhos, acho que foi já bem mais para frente do que a Dona Fátima está falando, acho que foi o ano 2000 ou alguma coisa assim. Teve o meu filho mais velho e depois, há uns três anos atrás meu filho adolescente. Então assim, lá em casa, é tudo mais seco.
Maria de Fátima: Já, tive dengue.
Abadia Teixeira: Como foi?
Maria de Fátima: Não foi [não consegui compreender]. Só a dor de cabeça, a dor no corpo, nas juntas, aquela coceira no corpo, aquelas caroçeiras no corpo.
Abadia Teixeira: Manchas vermelhas?
Maria de Fátima: Aham, as manchas vermelhas.
Alguém: Mas faz tempo já?
Maria de Fátima: Foi no começo da Estrutural, que tinha os tambores, a gente pegava água no ponto, aí eu peguei.
Entrevistadora: Como que é essa questão da água? A senhora pode explicar? Pegava água aonde?
Maria de Fátima: Pegava água nos pontos de água, porque o caminhão pipa enchia os tambores né, as caixas d’água e a gente pegava.
Entrevistadora: A senhora lembra que ano foi?
Maria de Fátima: Não sei.
Entrevistadora: Mas então na época que não tinha água encanada?
Maria de Fátima: É, não tinha água encanada.
Vozes ao fundo: 1994, 1998, por aí.
Entrevistadora: E isso em que lugar aqui na Estrutural? Onde a senhora mora hoje?
Maria de Fátima: Aqui na Estrutural era… eu não sei a quadra, era lá do outro lado da minha quadra 8, aí têm as outras quadras, aí a gente pegava no ponto.
Abadia Teixeira: O endereço mudou muito né? Ah, você não sabe onde era o ponto de pegar a água né? Porque o caminhão pipa, o que que ele fazia, ele deixava a água em alguns pontos da Estrutural. Lá perto do Ponto de Memória era um ponto né, na rua da Marisa também, era pertinho da Casa dos Movimentos e todas as pessoas ali de perto buscava água lá, então nessa época Fátima, muita gente deve ter pegado dengue na Estrutural né? Assim, gente que você conhece?
Maria de Fátima: Meus meninos pegaram também, os três meninos que eu tinha.
Abadia Teixeira: E como é que você sabia que era dengue? Você chegou a fazer exame?
Maria de Fátima: Eu fiz no postinho ali, aí fiz o exame, aí deu que era dengue.
Abadia Teixeira: A equipe dos meninos que trabalhavam com a dengue era presente nessa época?
Maria de Fátima: Era.
Marisa Lene: Eu acho que é a equipe que mais funciona assim, na minha opinião, até hoje, eles fazem um trabalho bem contínuo, bem preciso, eu acho o trabalho deles interessante. Inclusive eu estou até pensando em me candidatar agora.
Abadia Teixeira: É verdade, está aberto né? Até dia 21 né? Eu pensei também.
Marisa Lene: Só que é muita exigência.
Abadia Teixeira: Marisa, você também deu dengue? E na sua casa?
Marisa Lene: Não, teve os meus filhos, acho que foi já bem mais para frente do que a Dona Fátima está falando, acho que foi o ano 2000 ou alguma coisa assim. Teve o meu filho mais velho e depois, há uns três anos atrás meu filho adolescente. Então assim, lá em casa, é tudo mais seco.
Duração
2 minutos e 50 segundos
Coleção
Referência
“Sintomas da dengue e Abastecimento de água,” Movimentos da Estrutural, acesso em 29 de abril de 2025, http://omeka.movimentosdaestrutural.unb.br/items/show/29.